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terça-feira, 30 de setembro de 2014

8.          O Sonho de Frederica


Alguns dias depois da grande confusão no quintal, a vida retornou a seu ritmo normal. Os bichinhos já não tinham mais medo de Dona Clotilda. Claro que quando ela vinha tomar sol eles a observavam quietinhos, e respeitavam aquele momento de tranqüilidade, em que ela queria ficar sozinha.   Por outro lado, todos perceberam que Dona Clotilda havia mudado mesmo. Ela tinha esquecido aquela bobagem de ser inimiga dos animais. Agora ela gostava de ouvir o canto dos pássaros e estava até pensando em ter um gatinho. Assim, trazer água e comidinhas para os bichinhos, tornou-se um hábito para ela. Para agradecê-la, Frederica todo o dia botava alguns ovos bem fresquinhos para que Dona Clotilda fizesse deliciosas omeletes para jantar.
Assim a vida estava bem tranquila no quintal. E quando a primavera chegou, muitas flores novas surgiram deixando o quintal ainda mais belo e perfumado.




Frederica estava se sentindo muito feliz. Não tinha mais preocupações com Dona Clotilda, e tampouco com os seus amigos. Todos estavam muito bem. E, a cada dia que passava, ela e Alfredo se tornavam cada vez mais amigos.Frederica gostava muito de conversar com ele. Ele sempre tinha algo bom para falar e também era muito divertido. Neste clima de tranqüilidade, Frederica havia esquecido de entrar em contato com seus antigos amigos.
Uma noite,  depois de conversar com Alfredo e e 
com Chico, Frederica foi dormir. Durante o sono, teve um sonho assustador. No sonho, ela estava em seu antigo galinheiro. Estava tudo muito escuro. Frederica mal podia ver o que estava a sua frente. Então no meio de toda aquela escuridão, ela pode ouvir Cocota chorando muito. E entre soluços, ela ouviu Cocota pedindo ajuda.




Na manhã seguinte, Frederica acordou sentindo-se angustiada. O sonho que havia tido fora horrível. Preocupada com seus amigos do galinheiro, Frederica chamou Alfredo e relatou todo o seu sonho.Disse a Alfredo que temia que seus amigos pudessem estar em perigo. Chico, que estava perto e tudo ouviu, perguntou:
- Mas que tipo de perigo poderia haver no galinheiro?
- Não sei, Chico. Mas fiquei com a impressão de que alguma coisa ruim esta acontecendo no galinheiro.
Ratito, intrometido como sempre também opinou:
- Por que você não manda uma carta para a sua amiga Cocota e pergunta se está tudo bem?
- Isso mesmo Frederica! Lembra que antes da confusão aqui no nosso quintal você pensou em mandar uma carta para a Cocota? Lembrou Alfredo.
- Sim lembro-me! Vou escrever uma carta para a Cocota, falou Frederica.
- Se precisar de ajuda, ofereceu Alfredo, pode me pedir.
- Obrigada Alfredo, mas pensando bem esta não é uma boa ideia.
- Por quê?
- Como eu vou mandar a carta?
- Verdade Frederica. Isso será um problema.
- Eu tenho a solução, falou Chico.
- Eu sei que você voa muito bem Chico, falou Frederica. Mas a questão é a seguinte: eu não lembro como chegar ao galinheiro. Esqueci o caminho.
- Mas isto também não é problema, falou novamente Chico.
- Como assim? Perguntou Alfredo. – É claro que isto é um problema. Se você não tiver o endereço do quintal, não vai conseguir localizá-lo.
- É aí que entra o meu primo  Poco, o poderoso pombo correio. E se tem alguém que pode localizar qualquer endereço em qualquer lugar, este alguém é ele.
- Uau!! Então o que você está esperando? Chame logo seu primo, falou animada a Frederica.
- Certo vou agora mesmo até a casa dele. Esperem-me aqui.
E imediatamente Chico levantou voo em direção a casa de Poco, o pombo correio.






Este é o oitavo capítulo das aventuras da Frederica. A todos vocês que tem acompanhado as aventuras de nossa heroína e de seus amigos quero agradecer: Muito Obrigada!!! Aos internautas dos EUA, Thank you so much! Enjoy your visit. Irish welcome, and Wilkommen Deutschen.
O retorno de vocês é certamente a motivação para os novos capítulos. A todos nossos agradecimentos.


E não percam na próxima semana mais um inédito e emocionante capítulo das aventuras da nossa querida Frederica. Até lá e Leia+

magdastarkelee@gmail.com

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