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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

20.O Natal de Frederica.


Era noite da véspera de Natal. Frederica estava muito ansiosa para ver Papai Noel. Então, resolveu ficar acordada. Assim, pensava ela, poderia ver quando o trenó do Papai Noel passasse por sobre o Quintal da Dona Clotilda, levando o bom velhinho com a sacola cheia de presentes.
Enquanto esperava, Frederica percebeu uma movimentação diferente no Quintal. Ela podia ouvir alguns barulhos bem diferentes dos barulhos normais do Quintal. Resolveu investigar. Bem devagar foi em direção ao barulho. E o que ela viu a surpreendeu. Dona Clotilda estava decorando uma árvore, com enfeites natalinos.

Frederica escondeu-se atrás dos arbustos e ficou observando Dona Clotilda trabalhar. Enquanto enfeitava a árvore, ela cantarolava uma canção de Natal. Frederica resolveu se aproximar e falou:
- Que linda árvore Dona Clotilda!
- Oi Frederica, eu não podia deixar de fazer uma árvore de Natal para os moradores do meu Quintal. Além disso, comprei também um presente para cada um de vocês.
- Que ótima surpresa. Tenho certeza que todos vão adorar.
- Eu não esqueci de ninguém, falou Dona Clotilda.

Então Frederica lembrou-se da Lina, a aranha. Contou para Dona Clotilda que agora havia uma nova moradora e portanto estava faltando um presente.
- Porque que não me avisaram? Perguntou Dona Clotilda.
- Ela chegou ontem. Muito cansada, a coitadinha mal conseguia ficar de pé. E olha que ela tem oito pés.
- E agora Frederica, o que vamos fazer? Eu não tenho um presente para a Lina.
Realmente isto era um grande inconveniente. Se todos iriam ganhar um presente, a Lina também deveria ganhar alguma coisa. Frederica estava tentando lembra-se se por acaso teria algo que pudesse dar de presente para Lina. Mas, tudo que ela tinha era usado, e não ficava bem dar de presente de Natal algo que era usado. Frederica temia que a festa que Dona Clotilda estava preparando para ela e seus amigos, ficasse arruinada pela falta de presente para Lina. Dona Clotilda também não tinha nada que pudesse dar a Lina, pois ela havia comprado apenas um presente para cada bichinho. E, além disto, no dia seguinte seria Natal e as lojas não iriam abrir. Era o feriado de Natal.
Enquanto as duas pensavam Frederica teve uma idéia.
- Dona Clotilda, posso saber o que a Srª comprou de presente para mim?
- Frederica, não perguntamos as pessoas o que elas vão nos dar de presente. Isto não é educado.
- Eu sei Dona Clotilda, mas neste caso estou perguntando para ver se encontro uma solução para o presente de Lina.
- Sendo assim, vou contar. Seu presente Frederica é uma bela fita cor de rosa para você usar como enfeite na roupa ou mesmo na cabeça.
- Perfeito Dona Clotilda!
- Eu sabia que você iria gostar, você é bem vaidosa.
- Nada disso Dona Clotilda. Quer dizer, eu gostei sim, mas o presente é perfeito porque poderemos dá-lo a Lina. Assim ela não ficará sem presente de Natal.
- Mas e você Frederica? Se você der seu presente para Lina, você ficará sem ele.E eu não acho justo.
- Dona Clotilda, eu tive um ano muito bom. Ganhei novos amigos e uma casa neste lindo quintal. Tudo bem se amanhã eu não tiver um presente. Eu posso entender o que aconteceu. Já a coitadinha da Lina, perdeu tudo o que tinha. Então será mais importante ela ter um presente.
- Você tem certeza Frederica?
- Tenho sim Dona Clotilda. Não se preocupe.
- Então Frederica, vou buscar os presentes. Você me ajuda a arrumá-los debaixo da árvore?
- Sim Dona Clotilda.


Enquanto arrumavam os presentes, Frederica e Dona Clotilda conversavam. Então ela perguntou a galinha porque estava acordada. Frederica explicou que estava esperando ver o trenó de Papai Noel.
Dona Clotilda comentou que seria muito difícil, pois ela nunca conheceu ninguém que o havia visto. Quando terminaram de arrumar os presentes, Dona Clotilda comentou:
- Amanhã pela manhã, você pode chamar seus amigos para festejarem todos juntos o Natal. E agora eu vou dormir.
Só mais uma coisa Dona Clotilda.
- Pode falar Frederica.
- A Srª acredita em Papai Noel.
- Sim Frederica! No meu coração eu tenho certeza que Papai Noel existe.
- Eu também, respondeu Frederica.
- Feliz Natal Frederica. Você foi muito bondosa ao abrir mão do seu presente. Parabéns!
- Feliz Natal Dona Clotilda. Muito obrigada por fazer do nosso Natal um Natal Feliz.
 Frederica estava tão cansada que decidiu dormir. Não ia ficar vigiando o céu para ver o Papai Noel. Ela  teria que acordar cedinho no dia seguinte, para entregar os presentes a seus amigos. Antes de dormir, contou novamente os presentes, eram sete belos pacotes.


Na manhã seguinte foi aquela festa. Frederica levou os amigos até a bela árvore e distribuiu os presentes. Quando acabou a distribuição percebeu que havia mais um presente. Um lindo pacote vermelho. Olhou de perto e para sua surpresa lá estava o seu nome. Frederica mal pode acreditar. Olhou para os lados, para cima e não encontrou uma pista sequer de quem havia trazido seu presente.
Muito feliz, Frederica falou bem baixinho:
- Obrigada Papai Noel, eu acredito em você.


***   ***   ***

Espero que o seu Natal tenha sido tão bom quando o Natal de nossos amigos do Quintal da Dona Clotilda.
Na próxima semana tem mais. Não percam!

Este foi o 20º capítulo das Aventuras da Frederica.  
A Frederica é uma velha personagem que me ajudou muito enquanto eu era professora do ensino fundamental. Na verdade ela foi criada para ser a coadjuvante no meu trabalho de professora. Nunca publiquei nada com este personagem. Então, é com muito carinho que a compartilho com vocês. Quero agradecer a todos os leitores e seguidores:
 MUITO OBRIGADA, THANK YOU, MERCI.
 FELIZ NATAL, MERRY CHRISTMAS, JOYEUX NOEL.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

19.Lina a Aranha

Enquanto Frederica e Alfredo estavam viajando, uma nova moradora apareceu no Quintal.
A princípio, os bichinhos ficaram assustados quando viram aquela aranha. Ela era toda rosa e tinha uns pelinhos esquisitos. Tinha oito pernas, o que deixou os amigos bem impressionados. Quando a viu, Frederica e Alfredo se aproximaram:


- Bom dia, falou Frederica.
- Oi, bom dia, respondeu a pequena aranha.
- Está tudo bem com você? Perguntou Alfredo.
- Sim estou bem, porém cansada. Viajei por três dias para chegar aqui.
- De onde você está vindo? Perguntou Frederica.
- Eu vivia numa bela e grande floresta. Lá eu tinha muitas árvores e também muitos amigos. Era um lindo lugar.
- Se esta floresta era tão boa, porque você saiu de lá? Perguntou Ratito.
- Por que uma coisa muito triste está acontecendo lá.
- O que pode ser tão ruim assim que fez você mudar?
- É uma longa história. Tudo começou numa bela manhã, quando o Sol brilhava no céu, e as árvores pareciam dançar com o balanço dos ventos. Era um dia realmente lindo. Meus amigos e eu estávamos fazendo nossas tarefas. Então, de repente ouvimos um terrível barulho. Era muito forte e nenhum de nós havia ouvido algo assim antes. Assustados, nós nos reunimos e decidimos verificar o que estava acontecendo. Um casal de papagaios saiu voando, procurando a origem do barulho. Eles voaram por muitas horas e nada encontraram. No dia seguinte o barulho parecia maior. Então, além dos papagaios, outros pássaros saíram voando em direções diferentes. Novamente nenhum deles conseguiu descobrir o que estava causando tanto barulho. Então no dia seguinte Dora, uma borboleta muito esperta, resolveu voar até o lago. Este lago ficava perto de onde morávamos, e sempre no verão todos iam passear lá. Quando Dora voltou estava muito assustada. Quase não conseguia falar.Perguntamos a ela o que estava acontecendo:
- Eu vi algo terrível. Muitos homens com grandes máquinas que fazem este barulho horrível. E, eles estão destruindo as árvores.
Então todos os bichinhos foram até o lago verificar o que estava acontecendo.E de fato, grandes máquinas estavam transformando a floresta. As árvores estavam sendo derrubadas, e os bichinhos que moravam naquela área estavam fugindo, apavorados.
Quando Dora e eu vimos aquela destruição, pensamos em fugir. E foi o que fizemos.
- Mas onde está a Dora?  Perguntou Alfredo.
- Ela encontrou uma prima que mora bem perto daqui e resolveu ficar morando com ela.
- E você tem nome? Perguntou Ratito.
- Meu nome é Lina.
- Muito bem! Falou Alfredo. Meus amigos, apresento a vocês a mais nova moradora do Quintal da Dona Clotilda: Lina a Aranha.

- Mas quem é a Dona Clotilda?
- Esta é uma longa história Lina. Melhor você descansar um pouco, falou Frederica rindo.

***   ***   ***
A nova moradora do Quintal, uma pequena aranha, teve que fugir da floresta onde morava. Será que ela irá se adaptar no Quintal da Dona Clotilda? E será que ela vai ser uma boa amiga?

Não perca mais este emocionante capítulo das aventuras da Frederica. E não se esqueça: Leia+.

Queridos leitores, com a proximidade do Natal, o Blog Projeto Ler+ Historinhas não poderia deixar de fazer algo especial. Por isso, na próxima semana a postagem será dia 25/12 com o ESPECIAL de NATAL da FREDERICA. Aguardem. Bjs

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

18.Novidades no Quintal.

A viagem de volta para o Quintal da Dona Clotilda foi bem tranquila. Alfredo era um ótimo companheiro de viagem. Por todo o trajeto ele e Frederica foram observando a paisagem, e comentando como tudo era diferente do Quintal onde moravam. A cidade não deixava muito espaço para as plantas e para animais.Por todo o lado que eles olhavam, só havia casas, prédios e muita gente.
Ao ver esta situação, Frederica pensava na sorte que teve ao encontrar o Quintal da Dona Clotilda, e ainda ter feito novos e ótimos amigos.
Quando o Sol da manhã já estava alto no céu, Frederica e Alfredo chegaram ao Quintal. Eles foram recebidos com muito entusiasmo pelos amigos. Todos estavam muito curiosos sobre os problemas que haviam ocorrido no Galinheiro. Então a Frederica teve que contar toda a aventura que eles viveram com a raposa no Galinheiro. Ela também contou como Alfredo foi corajoso. Ele enfrentou a raposa que saiu correndo assustada quando ele bravamente urrou. Frederica também contou que em brevê eles teriam uma grande festa. Todos ficaram muito curiosos.


Ratito, sempre com fome, começou a imaginar grandes bolos e enormes assados.
Bela, a borboleta, imaginou um lindo baile, onde ela dançaria por toda a noite. E até mesmo Alfredo imaginou como seria divertida uma festa com todos os amigos.
- Mas para quem será a festa? Perguntou Chico o pardal.
- Bem, isto é segredo. Ainda não podemos contar.
- O Alfredo sabe? Perguntou Bela.
- Sim, o Alfredo e eu sabemos, mas prometemos nada falar.
- Vai ter comida? Perguntou o Ratito.
- Sim Ratito muita comida gostosa, respondeu Alfredo rindo. Realmente Ratito era um comilão.
- Pode acreditar Ratito será uma grande festa.
- Mas, Frederica e Alfredo, nós também temos uma surpresa para vocês, falou Bela.
- Adoro surpresas falou Frederica.
- Um momento, falou Alfredo. A surpresa é boa ou não?
- Depende, respondeu Ratito.
- Depende do quê?
- Se você achar que mais um morador no nosso quintal for uma coisa boa…

- Mais um morador? Perguntaram ao mesmo tempo Frederica e Alfredo.
- Isso mesmo, respondeu Chico.
- Mas quem é esse novo morador.
Então uma vozinha bem fraquinha respondeu:
- Sou eu Sr. Alfredo, Lina a aranha.
Então Alfredo olhou para o cantinho do jardim, e ali em cima da pedra estava uma pequena aranha.
***   ***   ***

Que surpresa! Mais um morador no Quintal. Mas, será que os bichinhos estão felizes com a nova moradora no Quintal? E se Dona Clotilda souber?
Não percam na próxima semana, mais um emocionante e inédito capítulo das Aventuras da Frederica.

Até lá e não se esqueça, Leia+.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

17.Frederica tem uma Grande Ideia.


Sentindo-se muito feliz pela notícia do casamento de seus amigos, Frederica teve uma ideia

Antes de partir, ela decidiu que queria fazer uma linda festa de casamento para Peninha e Napoleão.
Apesar de Cocota ter pedido a ela que guardasse segredo, Frederica ficou tão feliz que queria contar a todos a novidade. Ela já imaginava a amiga em um belo vestido de noiva, numa festa maravilhosa. Mas, para conseguir fazer a festa, ela teria que contar com a ajuda de Cocota e de Alfredo.


Pensando em tudo isso, Frederica chamou os dois e comentou seu desejo de fazer uma  festa de casamento para seus queridos amigos.
Prática como sempre, Cocota perguntou:
- Mas aonde será a tal festa Frederica?
- Não sei, respondeu Frederica. Eu ainda estou pensando.
- Então é bom você pensar bem. O Galinheiro é um lugar muito esquisito para uma festa de casamento. E claro que tem o Quintal da Dona Clotilda, mas será que ela vai permitir uma festa?
- Você tem razão, respondeu Frederica. Antes de mais nada temos de pensar num lugar.
- Posso dar uma opinião? Perguntou Alfredo.
- É do que estamos precisando.
- Bem, acho que nós poderíamos falar com meu primo o Bob. Ele mora num lindo sítio. Lá tem um belo e enorme jardim, com árvores, flores e até uma fonte. É um lugar muito bom para uma festa.
- Mas onde fica este sítio?
- Fica pertinho daqui.
- Muito bem Alfredo, mas como vamos saber se poderemos usar o sítio?
- Este final de semana irei visitar o Bob e perguntarei se poderemos fazer a festa lá.
- Certo Alfredo, mas lembre-se, este assunto ainda é segredo, advertiu Cocota.
- Claro Cocota, fique tranquila.Não vou falar nada a ninguém.
- Então está bem! 
- E agora vamos embora Alfredo pois a caminhada é grande, falou Frederica.
- Está certo! Vamos lá, falou Alfredo.
Assim, os amigos se despediram do pessoal do Galinheiro que se sentiam agradecidos pela coragem de Alfredo em derrotar a terrível raposa.E depois de muitos abraços e desejos de boa sorte Frederica e Alfredo partiram em direção ao Quintal da Dona Clotilda.
Porém, quando os dois amigos saíram, Cocota que até então tinha aparentado alegria, mudou. Muito tristonha, ela temia que depois de casados, Peninha e Napoleão seguissem os passos de Frederica e fossem morar em outro lugar.  

***   ***   ***  
Frederica está determinada a dar uma bela festa de casamento para Peninha e Napoleão. Estou torcendo para que ela consiga.

Não perca mais notícias do casório, na próxima quarta.E lembre-se Leia+

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

1.         16. Tudo volta ao normal. Será?

 Naquela noite, depois de haver espantado a raposa, Alfredo e seus amigos se reuniram debaixo da velha árvore no terreiro para comemorar. Cansados, mas felizes, os amigos cantaram e dançaram até estarem tão cansados, que já não aguentavam mais. Então, dormiram ali mesmo, protegidos pela grande árvore.
Na manhã seguinte, o sol nasceu preguiçoso, mas logo aqueceu o terreiro. Aos poucos todos acordaram, a última a acordar foi Frederica.
Fazia muito tempo que ela não dormia no terreiro do Galinheiro. E, mesmo achando o lugar sem graça, ela sentia-se muito bem estando ali com seus amigos. Mas era hora de voltar. Agora Frederica tinha um novo lar, no Quintal da Dona Clotilda. E mesmo sentindo muita falta de Cocota, Peninha e Alfredo ela sentia que seu lugar não era mais neste Galinheiro.
Frederica olhou ao seu redor, lembrando dos bons momentos que havia passado aqui. Então, sozinha num cantinho do terreiro, viu Cocota com a cabeça baixa, toda encolhida. Devagar, Frederica aproximou-se da amiga e perguntou:



- Está tudo bem Cocota?
- Sim, Frederica. O Alfredo conseguiu espantar aquela horrível raposa. Agora estamos novamente seguros.
- Mas você parece que não está feliz.
- Na verdade não estou mesmo.Quer dizer, por um lado estou e por outro não.
- Entendi, qual lado que não está bom?
- Você vai voltar lá para o quintal desta tal de Dona Clotilda, e eu vou ficar aqui praticamente sozinha.
- Como assim praticamente sozinha? E a Peninha e o Napoleão? Eles são seus amigos.
- Sim eles de fato são meus amigos, mas agora tudo vai mudar.
- O que vai mudar?
- Frederica, eu não deveria contar nada, mas acho que para você tudo bem. A Peninha e o Napoleão vão se casar.
- O que? Perguntou Frederica – E ninguém ia me contar?
- Calma Frederica, claro que eles vão te contar. Só que eles estão se organizando.
- Nossa! Mas que boa notícia.
- Sim, Frederica a notícia é muito boa, mas depois de casados, Peninha e Napoleão vão embora deste Galinheiro.
- Então é isso que está te deixando triste Cocota?
- Sim. Você vai voltar para o seu lindo quintal, e a Peninha e o Napoleão vão morar em outro Galinheiro. Eu vou ficar sozinha, entendeu?
- Entendi sim minha amiga! Falou Frederica. – Mas não se preocupe, daremos um jeito nisto, pode confiar em mim.
Então tranquilizada pelas palavras de Frederica, Cocota relaxou e foi se despedir dos amigos. Frederica prometeu a Cocota que nada falaria sobre o casamento de Peninha e Napoleão e assim fez. Mas mesmo sem nada comentar, ela estava se sentindo muito feliz pelos seus amigos.


***   ***   ***
Muitas emoções  estão por vir, na saga de nossa pequena heroína. 
E vocês sabem, todas as quartas aqui neste espaço que é NOSSO! Obrigada por acompanhar as Aventuras da Frederica. Boa semana e não se esqueça: Leia+



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

1.        15.  A Raposa



Quando Frederica sentiu as garras da raposa sobre suas penas ela falou:
- Desta vez estou definitivamente perdida. Não vou escapar deste bicho enorme.


E então, como sempre acontecia quando ela ficava nervosa começou a botar ovos um atrás do outro.
A raposa, quando viu a enorme quantidade de ovos, não pode acreditar e falou:
- Mas o que é isto? Por acaso você é uma fábrica de ovos?
- Frederica aproveitou a distração da raposa e respondeu calmamente:
- Na verdade, isto só acontece quando fico nervosa, como agora. E se a srª não me soltar, eu poderei ficar mais nervosa ainda.
- E o que vai acontecer se você ficar mais nervosa? Perguntou a raposa com os olhos brilhando e a boca cheia de água.

- Bem, eu nunca sei o que poderá acontecer, mas uma coisa é certa, meu amigo Alfredo não vai esperar para ver.
- Alfredo? De quem você está falando?
- Estou falando do meu amigo Alfredo. Ele é um enorme cão de caça.
- Você está blefando, falou a raposa. Aqui não há mais ninguém além de nós.
- Tem sim, falou Frederica.
- Já sei você quer me enganar para poder fugir, certo?
- Não. Eu não preciso fugir.
- Quer dizer então que você já se conformou em ser o meu jantar? A raposa perguntou.
- Nada disto! Olhe para trás raposa. Se você pensa que é muito esperta, saiba que meus amigos também são.


Não houve tempo para a raposa olhar para trás, pois neste momento, Alfredo a imobilizou. Acuada ela pediu desculpas e prometeu nunca mais atacar nenhum galinheiro e tampouco machucar outros animais. Os amigos comemoraram, muito. E enquanto eles parabenizavam Alfredo, a raposa abaixou a cabeça e foi embora rapidamente sem olhar para trás..

***   ***   ***

Bem, esta foi por pouco. Quase que nossa heroína não consegue se livrar das garras da terrível raposa. Mas, a coragem de todos, em especial de Alfredo fizeram a tal raposa correr, sumindo na escuridão da noite.
Não percam na próxima semana, mais um capítulo inédito das Aventuras da Frederica. Até lá e Leia+.
***   ***   ***
Oi Júlia! Obrigada pela carinhosa mensagem.
Você me perguntou sobre como faço o cenário, e que maquina fotográfica uso, certo?
Na verdade, origami é uma técnica de dobraduras. Aprendi a dobrar através de livros. Posso indicar se você quiser. Não uso máquina fotográfica, uso meu celular que tem recursos como as molduras. É bem prático.
Aproveito também para agradecer mais uma vez a Prof, Débora, Aninha, Cláudio, Carolina (Lina) e Clara. A todos vocês que incentivam meu bloguinho, Muito Obrigada.
Aos internautas dos EUA, Irlanda e Polônia

- Thank you so much! 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

1.          14. A Grande Caçada.


A noite chegou, fria e escura. Não havia uma estrela sequer no céu. Alfredo, o cão de caça, preparou as estratégias para o ataque ao terrível animal que há semanas estava aterrorizando os moradores do Galinheiro.
Seguindo as ordens de Alfredo, Cocota ficou com Frederica, próximo do portão do Galinheiro. Peninha e Napoleão ficaram próximo aos poleiros, vigiando o sono das outras galinhas. Bem no meio do terreiro, Alfredo e Poco podiam avistar todas as partes do Galinheiro.


A medida que a noite avançava, o frio aumentava. O silêncio era quebrado apenas pelo uivo do vento, que balançava as folhas da grande e velha árvore. Assustada, Cocota falou para Frederica:
- Frederica, será que o tal animal vai aparecer?
- Espero que sim. Não quero ficar outra noite de plantão.
- Será que ele é muito grande?
- Não sei Cocota.
- Será que ele vai nos atacar?
- Também não sei.
- E se o Alfredo não conseguir dominá-lo?
- Ai Cocota, pode ser mais otimista por favor? Não é só você que está com medo. Todos nós estamos!
- Está bem! Desculpe! É que eu estou muito nervosa.
- Calma amiga. Ficar nervosa não vai ajudar. Vamos esperar.


As duas amigas então, ficaram bem juntinhas e bem quietas, esperando ouvir o tal animal. Então de repente Peninha gritou:
- Ali! Perto do poleiro. Corre lá Alfredo que o tal animal está lá. Eu o vi.
Alfredo imediatamente correu até o poleiro. Porém, o que ele encontrou não foi um terrível animal, mas sim, uma galinha sonolenta que caiu do poleiro enquanto dormia. Confusa, a galinha imediatamente subiu para o poleiro, mais assustada que os outros.
- Alarme falso, falou Alfredo para os amigos.
Todos riram muito. Foi um momento em que conseguiram relaxar. Mas então, Frederica sentiu alguma coisa tocando suas penas. Quando ela virou-se para olhar quase caiu dura de susto. Ali, diante dela, uma enorme raposa, com olhos vermelhos e dentes afiados, investiu sobre a pobre galinha.


***   ***   ***

Frederica desta vez está realmente encrencada.
Será que Alfredo vai conseguir dominar a raposa, ou será que ela vai conseguir fugir e continuar aterrorizando os Galinheiros da região?
O que você acha que vai acontecer?

Não perca na próxima semana, mais um emocionante capítulo das Aventuras da Frederica. Até lá! Bjs e não se esqueça: Leia+

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

1.          13         A Grande Surpresa de Cocota.


Enquanto conversavam sobre o que poderia ter acontecido com a carta de Cocota, os amigos ouviram um forte latido de cachorro. Olharam em direção ao portão do Galinheiro e viram um belo cão latindo para eles. Napoleão foi até o portão ver o que estava acontecendo. Chegou a pensar que este cachorro pudesse ser o animal que estava atacando os Galinheiros. Com cautela, abriu o portão e quando ia perguntar quem ele era e o que queria, Frederica apareceu. A surpresa de Napoleão foi tão grande que ele quase desmaiou.


Frederica e Napoleão se abraçaram emocionados.Napoleão ficou muito feliz ao ver Frederica. Ele estava com muitas saudades da sua querida amiga. Cocota, ao ver Frederica começou a pular de alegria. Ela ficou muito feliz também.
Frederica apresentou Alfredo aos seus velhos amigos e explicou que Poco havia guiado eles por todo o caminho, pois ela havia esquecido como chegar até o Galinheiro.
Peninha quando viu Frederica, mal pode acreditar que sua amiga estava ali. Emocionada ela falou:
- Frederica!  Você está aqui, conosco no Galinheiro! Que grande surpresa!
- Oi Peninha! Que bom encontrar vocês.
- E eu que pensei que você havia nos esquecido, comentou Cocota.
- O fato de eu estar morando em outro lugar, e ter outros amigos, não vai fazer eu esquecer vocês. Nunca me esquecerei do Galinheiro e das boas coisas que aconteceram aqui.
- E então quem são os seus amigos?
Frederica apresentou Alfredo e contou a todos como Alfredo a tinha ajudado quando ela chegou no quintal da Dona Clotilda. Poco já era conhecido no Galinheiro, e Frederica contou sobre o Ratito, Bela e Chico, seus novos amigos no quintal.


Então ela perguntou:
- Mas o que está acontecendo aqui no Galinheiro? Que história é essa do Napoleão ser atacado?  E este bicho de olhos assustadores?
- Sim Frederica, falou Cocota, estamos vivendo um período muito difícil. Estamos com medo, pois existe um animal feroz que está atacando Galinheiros nesta região.
- Isto é realmente muito grave. O que vocês pensam em fazer? Perguntou Frederica.
- Queremos que você nos ajude Frederica. Falou Peninha.
- Meus amigos, tenho boas notícias. O Alfredo é um cão de caça. Está certo que ele está aposentado, mas ele ainda é muito bom em caçadas.
- Verdade? Perguntou Napoleão.
- Eu não sei se sou tão bom ainda, mas já cacei muito, respondeu Alfredo.
- Então, vamos nos organizar para nesta noite pegar este bicho malvado, falou Cocota.
Todos concordaram. E, enquanto esperavam a noite chegar, ficaram reunidos perto da pedra do Galinheiro, contando todas as novidades.
***   ***   ***
Acho que desta vez o animal malvado não escapará!

Estou torcendo para que Alfredo consiga resolver este mistério e que o Galinheiro volte a ser um lugar tranqüilo para nossos amigos. Espero que estejam gostando! Bjs e não se esqueça, Leia+.