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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

1.         16. Tudo volta ao normal. Será?

 Naquela noite, depois de haver espantado a raposa, Alfredo e seus amigos se reuniram debaixo da velha árvore no terreiro para comemorar. Cansados, mas felizes, os amigos cantaram e dançaram até estarem tão cansados, que já não aguentavam mais. Então, dormiram ali mesmo, protegidos pela grande árvore.
Na manhã seguinte, o sol nasceu preguiçoso, mas logo aqueceu o terreiro. Aos poucos todos acordaram, a última a acordar foi Frederica.
Fazia muito tempo que ela não dormia no terreiro do Galinheiro. E, mesmo achando o lugar sem graça, ela sentia-se muito bem estando ali com seus amigos. Mas era hora de voltar. Agora Frederica tinha um novo lar, no Quintal da Dona Clotilda. E mesmo sentindo muita falta de Cocota, Peninha e Alfredo ela sentia que seu lugar não era mais neste Galinheiro.
Frederica olhou ao seu redor, lembrando dos bons momentos que havia passado aqui. Então, sozinha num cantinho do terreiro, viu Cocota com a cabeça baixa, toda encolhida. Devagar, Frederica aproximou-se da amiga e perguntou:



- Está tudo bem Cocota?
- Sim, Frederica. O Alfredo conseguiu espantar aquela horrível raposa. Agora estamos novamente seguros.
- Mas você parece que não está feliz.
- Na verdade não estou mesmo.Quer dizer, por um lado estou e por outro não.
- Entendi, qual lado que não está bom?
- Você vai voltar lá para o quintal desta tal de Dona Clotilda, e eu vou ficar aqui praticamente sozinha.
- Como assim praticamente sozinha? E a Peninha e o Napoleão? Eles são seus amigos.
- Sim eles de fato são meus amigos, mas agora tudo vai mudar.
- O que vai mudar?
- Frederica, eu não deveria contar nada, mas acho que para você tudo bem. A Peninha e o Napoleão vão se casar.
- O que? Perguntou Frederica – E ninguém ia me contar?
- Calma Frederica, claro que eles vão te contar. Só que eles estão se organizando.
- Nossa! Mas que boa notícia.
- Sim, Frederica a notícia é muito boa, mas depois de casados, Peninha e Napoleão vão embora deste Galinheiro.
- Então é isso que está te deixando triste Cocota?
- Sim. Você vai voltar para o seu lindo quintal, e a Peninha e o Napoleão vão morar em outro Galinheiro. Eu vou ficar sozinha, entendeu?
- Entendi sim minha amiga! Falou Frederica. – Mas não se preocupe, daremos um jeito nisto, pode confiar em mim.
Então tranquilizada pelas palavras de Frederica, Cocota relaxou e foi se despedir dos amigos. Frederica prometeu a Cocota que nada falaria sobre o casamento de Peninha e Napoleão e assim fez. Mas mesmo sem nada comentar, ela estava se sentindo muito feliz pelos seus amigos.


***   ***   ***
Muitas emoções  estão por vir, na saga de nossa pequena heroína. 
E vocês sabem, todas as quartas aqui neste espaço que é NOSSO! Obrigada por acompanhar as Aventuras da Frederica. Boa semana e não se esqueça: Leia+



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

1.        15.  A Raposa



Quando Frederica sentiu as garras da raposa sobre suas penas ela falou:
- Desta vez estou definitivamente perdida. Não vou escapar deste bicho enorme.


E então, como sempre acontecia quando ela ficava nervosa começou a botar ovos um atrás do outro.
A raposa, quando viu a enorme quantidade de ovos, não pode acreditar e falou:
- Mas o que é isto? Por acaso você é uma fábrica de ovos?
- Frederica aproveitou a distração da raposa e respondeu calmamente:
- Na verdade, isto só acontece quando fico nervosa, como agora. E se a srª não me soltar, eu poderei ficar mais nervosa ainda.
- E o que vai acontecer se você ficar mais nervosa? Perguntou a raposa com os olhos brilhando e a boca cheia de água.

- Bem, eu nunca sei o que poderá acontecer, mas uma coisa é certa, meu amigo Alfredo não vai esperar para ver.
- Alfredo? De quem você está falando?
- Estou falando do meu amigo Alfredo. Ele é um enorme cão de caça.
- Você está blefando, falou a raposa. Aqui não há mais ninguém além de nós.
- Tem sim, falou Frederica.
- Já sei você quer me enganar para poder fugir, certo?
- Não. Eu não preciso fugir.
- Quer dizer então que você já se conformou em ser o meu jantar? A raposa perguntou.
- Nada disto! Olhe para trás raposa. Se você pensa que é muito esperta, saiba que meus amigos também são.


Não houve tempo para a raposa olhar para trás, pois neste momento, Alfredo a imobilizou. Acuada ela pediu desculpas e prometeu nunca mais atacar nenhum galinheiro e tampouco machucar outros animais. Os amigos comemoraram, muito. E enquanto eles parabenizavam Alfredo, a raposa abaixou a cabeça e foi embora rapidamente sem olhar para trás..

***   ***   ***

Bem, esta foi por pouco. Quase que nossa heroína não consegue se livrar das garras da terrível raposa. Mas, a coragem de todos, em especial de Alfredo fizeram a tal raposa correr, sumindo na escuridão da noite.
Não percam na próxima semana, mais um capítulo inédito das Aventuras da Frederica. Até lá e Leia+.
***   ***   ***
Oi Júlia! Obrigada pela carinhosa mensagem.
Você me perguntou sobre como faço o cenário, e que maquina fotográfica uso, certo?
Na verdade, origami é uma técnica de dobraduras. Aprendi a dobrar através de livros. Posso indicar se você quiser. Não uso máquina fotográfica, uso meu celular que tem recursos como as molduras. É bem prático.
Aproveito também para agradecer mais uma vez a Prof, Débora, Aninha, Cláudio, Carolina (Lina) e Clara. A todos vocês que incentivam meu bloguinho, Muito Obrigada.
Aos internautas dos EUA, Irlanda e Polônia

- Thank you so much! 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

1.          14. A Grande Caçada.


A noite chegou, fria e escura. Não havia uma estrela sequer no céu. Alfredo, o cão de caça, preparou as estratégias para o ataque ao terrível animal que há semanas estava aterrorizando os moradores do Galinheiro.
Seguindo as ordens de Alfredo, Cocota ficou com Frederica, próximo do portão do Galinheiro. Peninha e Napoleão ficaram próximo aos poleiros, vigiando o sono das outras galinhas. Bem no meio do terreiro, Alfredo e Poco podiam avistar todas as partes do Galinheiro.


A medida que a noite avançava, o frio aumentava. O silêncio era quebrado apenas pelo uivo do vento, que balançava as folhas da grande e velha árvore. Assustada, Cocota falou para Frederica:
- Frederica, será que o tal animal vai aparecer?
- Espero que sim. Não quero ficar outra noite de plantão.
- Será que ele é muito grande?
- Não sei Cocota.
- Será que ele vai nos atacar?
- Também não sei.
- E se o Alfredo não conseguir dominá-lo?
- Ai Cocota, pode ser mais otimista por favor? Não é só você que está com medo. Todos nós estamos!
- Está bem! Desculpe! É que eu estou muito nervosa.
- Calma amiga. Ficar nervosa não vai ajudar. Vamos esperar.


As duas amigas então, ficaram bem juntinhas e bem quietas, esperando ouvir o tal animal. Então de repente Peninha gritou:
- Ali! Perto do poleiro. Corre lá Alfredo que o tal animal está lá. Eu o vi.
Alfredo imediatamente correu até o poleiro. Porém, o que ele encontrou não foi um terrível animal, mas sim, uma galinha sonolenta que caiu do poleiro enquanto dormia. Confusa, a galinha imediatamente subiu para o poleiro, mais assustada que os outros.
- Alarme falso, falou Alfredo para os amigos.
Todos riram muito. Foi um momento em que conseguiram relaxar. Mas então, Frederica sentiu alguma coisa tocando suas penas. Quando ela virou-se para olhar quase caiu dura de susto. Ali, diante dela, uma enorme raposa, com olhos vermelhos e dentes afiados, investiu sobre a pobre galinha.


***   ***   ***

Frederica desta vez está realmente encrencada.
Será que Alfredo vai conseguir dominar a raposa, ou será que ela vai conseguir fugir e continuar aterrorizando os Galinheiros da região?
O que você acha que vai acontecer?

Não perca na próxima semana, mais um emocionante capítulo das Aventuras da Frederica. Até lá! Bjs e não se esqueça: Leia+

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

1.          13         A Grande Surpresa de Cocota.


Enquanto conversavam sobre o que poderia ter acontecido com a carta de Cocota, os amigos ouviram um forte latido de cachorro. Olharam em direção ao portão do Galinheiro e viram um belo cão latindo para eles. Napoleão foi até o portão ver o que estava acontecendo. Chegou a pensar que este cachorro pudesse ser o animal que estava atacando os Galinheiros. Com cautela, abriu o portão e quando ia perguntar quem ele era e o que queria, Frederica apareceu. A surpresa de Napoleão foi tão grande que ele quase desmaiou.


Frederica e Napoleão se abraçaram emocionados.Napoleão ficou muito feliz ao ver Frederica. Ele estava com muitas saudades da sua querida amiga. Cocota, ao ver Frederica começou a pular de alegria. Ela ficou muito feliz também.
Frederica apresentou Alfredo aos seus velhos amigos e explicou que Poco havia guiado eles por todo o caminho, pois ela havia esquecido como chegar até o Galinheiro.
Peninha quando viu Frederica, mal pode acreditar que sua amiga estava ali. Emocionada ela falou:
- Frederica!  Você está aqui, conosco no Galinheiro! Que grande surpresa!
- Oi Peninha! Que bom encontrar vocês.
- E eu que pensei que você havia nos esquecido, comentou Cocota.
- O fato de eu estar morando em outro lugar, e ter outros amigos, não vai fazer eu esquecer vocês. Nunca me esquecerei do Galinheiro e das boas coisas que aconteceram aqui.
- E então quem são os seus amigos?
Frederica apresentou Alfredo e contou a todos como Alfredo a tinha ajudado quando ela chegou no quintal da Dona Clotilda. Poco já era conhecido no Galinheiro, e Frederica contou sobre o Ratito, Bela e Chico, seus novos amigos no quintal.


Então ela perguntou:
- Mas o que está acontecendo aqui no Galinheiro? Que história é essa do Napoleão ser atacado?  E este bicho de olhos assustadores?
- Sim Frederica, falou Cocota, estamos vivendo um período muito difícil. Estamos com medo, pois existe um animal feroz que está atacando Galinheiros nesta região.
- Isto é realmente muito grave. O que vocês pensam em fazer? Perguntou Frederica.
- Queremos que você nos ajude Frederica. Falou Peninha.
- Meus amigos, tenho boas notícias. O Alfredo é um cão de caça. Está certo que ele está aposentado, mas ele ainda é muito bom em caçadas.
- Verdade? Perguntou Napoleão.
- Eu não sei se sou tão bom ainda, mas já cacei muito, respondeu Alfredo.
- Então, vamos nos organizar para nesta noite pegar este bicho malvado, falou Cocota.
Todos concordaram. E, enquanto esperavam a noite chegar, ficaram reunidos perto da pedra do Galinheiro, contando todas as novidades.
***   ***   ***
Acho que desta vez o animal malvado não escapará!

Estou torcendo para que Alfredo consiga resolver este mistério e que o Galinheiro volte a ser um lugar tranqüilo para nossos amigos. Espero que estejam gostando! Bjs e não se esqueça, Leia+.